Tão importante quanto à dedicação à leitura, são as razões
que me levam a dedicar-me a essa sublime e prazerosa tarefa.
Confesso que tenho
notado um interesse mais agudo na leitura da bíblia e de literaturas diversas
por boa parte dos pregadores modernos, e para não entrar nos corredores
sombrios do pessimismo, considero isso um avanço, porém a crise ainda é uma
realidade, estamos vendo um empobrecimento nos púlpitos.
O problema em
questão, esta nas minhas motivações, ler o texto sacro para extrair sermões não
é atitude de alguém que valoriza mais a sua transformação interior. Pregadores
que preparam a cabeça, mas não o coração. Bem afirmou o Rev. John Stott;
“A pratica da
pregação jamais pode ser divorciada da pessoa do pregador”.
A leitura tem que
desafiar a mim mesmo, antes de desafiar a outros, envolve um processo de
humildade, pois preciso reconhecer a necessidade que tenho de rever meus
conceitos, valores, etc. É bem conhecido o que disse Stanley Jones:
“O maior inimigo do cristianismo não é o anticristianismo,
mas o subcristianismo”.
Um ministro
indisposto a viver essa transformação representa um perigo maior para a igreja
do que falsos profetas e falsas filosofias.
Fé pregada deve ser fé vivida.
Termino com uma citação do Rev. H.D.L. de E. M. Bounds:
“O homem, o homem por inteiro está atrás do sermão. Pregação
não é a atuação de uma hora. Pelo contrário, é o produto de uma vida. Levam-se
vinte anos para fazer um sermão, porque gastam-se vinte anos para fazer um
homem. O verdadeiro sermão é algo vivo”.
O sermão cresce, porque o homem o homem cresce.
O sermão é vigoroso, porque o homem é vigoroso.
O sermão é santo, porque o homem é santo.
O Sermão é cheio da unção divina, porque o homem é cheio da
unção divina.
Pr Jhonatas Soares