quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Elucubrações - II

Ter consciência dos nossos limites, reconhecer que somos seres finitos, é um passo importantíssimo no caminho da valorização de nossa história.
Para aqueles que professam a fé cristã, a esperança esta ancorada na certeza de que, a vida no aqui, e, no agora, não é um fim em si mesma, mas um estado transitório.
Porém no aqui, e, no agora, temos o desafio de descobrir uma vida que vale a pena ser vivida. Alguém disse que a única coisa que se recusa ser sepultado com um homem é a sua história. O nosso pastor, Antônio Dionízio disse certa vez que; “O acumulo de riquezas pode até gerar conflitos familiares na divisão de bens, mas, a construção de um legado trará benefícios a todos os envolvidos”.
Uma vida que vale a pena ser vivida é uma vida que tem o Senhor Jesus como o centro de tudo, o que é um enorme desafio. A terra é, em geral, propriedade dos valentes, dos arrogantes. Há uma necessidade no homem moderno em provar aos outros que são fortes.
Mas do que adianta conquistar a terra sem Deus? Moisés disse; “Se a sua presença não for conosco, não nos faça subir daqui”.
Qual o proveito de conquistar espaços geográficos se não se conquistou ainda o terreno da própria intimidade pessoal com Deus, tranquilidade do coração, ou a segurança gerada pela certeza de uma identidade gerada na intimidade com o Criador.
O Rev. R. B. faz uma leitura sobre a necessidade que temos de um centro orientador, em outras palavras, um propósito pelo qual valha a pena viver. Sobre isso ele diz;
“Necessitamos hoje , mais do que em qualquer outro período da história, de um centro orientador, de um eixo que nos liberte de uma vida manipulada e manipuladora, buscando uma satisfação que logo é interrompida pela desilusão e desapontamento”.
O povo de Israel todas as vezes que se afastava do seu Centro, buscando sentido para a vida indo atrás de outros deuses, construindo altares a Baal em todo monte e debaixo de toda árvore, cedo ou tarde descobriam a enorme frustração e o grande vazio de uma vida entregue aos apelos de outras nações e da moda de outros povos.
Engajar-se numa vida que tem Jesus como centro, implica em caminhar com um propósito, é estabelecer um trono no centro de nossas vidas, e reconhecer que aquele que encontra-se assentado nele não é apenas um personagem dominical, mas, a real razão pela qual se vale a pena viver e morrer – Jesus.
Diante de uma geração obcecada pelo ter, onde o estereótipo é mais valorizado que o estado interior, “SER”, não é o bastante. Porém o desafio é exatamente esse, não ser lembrado somente pelo que você fez, mas por quem você foi.
O Ser esta acima do Ter e do Fazer.
Lembro-me agora de uma pergunta feita por um professor; “Se você não existisse que falta você faria?”.
A tragédia na vida não é a morte. Mas a grande tragédia na vida é uma vida sem propósito. (Myles Munroe).

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Falando a minha geração

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